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Assassin’s Creed, a franquia mais abusada da história dos games

by on novembro 4, 2013
 

Pra já começar jogando a merda no ventilador, não estamos levando em conta “jogos” como Fifa, Pro Evolution ou Madden, pois esses “games” não mudam praticamente nada ano após ano. Só trocando a roupagem, gráficos,  e atualizando o elenco de jogadores. Raramente temos alguma nova edição no departamento de física, mas é praticamente irrelevante. Sem contar que são chatos pra carai.

Agora que já garantimos a revolta de várias pessoas, bora focar na série em questão. Assassin’s Creed possui bons jogos, ou melhor, excelentes jogos. Todavia a Ubisoft usa e abusa (C&A? Eu tenho que parar com essas piadas infames…) dessa franquia de sucesso não dando chance dela, e seus jogadores, respirarem. É mais certo investir em algo que já possui uma grande base de fãs do que investir numa nova IP (Intellectual Property, propriedade intelectual), mas com isso temos cada vez mais jogos menos polidos e com uma janela menor de tempo de lançamento entre eles.  Observem Assasin´s Creed 3 por exemplo, que foi lançado com bugs que variavam do protagonista ficar careca do nada (pior que minha iminente calvície, perdão pela infamidade novamente), falta de gravidade e até personagens que não apareciam no momento apropriado, impedindo de começar ou completar uma missão.

HfRLo

Sem dúvidas a série continua a gerar mais e mais dinheiro, e isso só garante o lançamento anual de pelo menos um jogo da franquia. A queda de qualidade do jogo é inevitável e parte da culpa é dos fãs que consomem as novas aventuras da sociedade de assassinos sem ao menos pensar duas vezes se não é melhor esperar um pouco. E olha que desde Revelations temos mais e mais do mesmo.

Vamos a uma análise de cada título da série para ver se é um exagero proclamar que essa é a série mais mulher de malandro da história:

1- Assassin’s Creed (Primeiro jogo)

Foi hypado até dizer chega, considerado o primeiro jogo digno de ser chamado de nova geração naquela época (primórdios da geração 360/PS3), pelo menos no departamento gráfico, mas no fim era tedioso e repetitivo.

2- Assassin’s Creed 2

Um verdadeiro clássico consertou os problemas do primeiro game, adicionou várias missões opcionais, crio um protagonista cativante, o italiano Ezio, e mudou a visão de todos sobre a série.

3- Assassin’s Creed Brotherhood

Aprofundou a história Ezio, adicionou um modo competitivo online (surpreendentemente divertido), mas foi lançado com apenas um ano de diferença de seu predecessor, o que causou um pouco de fadiga. Entretanto ainda foi um bom título.

4- Assassin´s Creed Revelations

Aqui a vaca começou a ir pro brejo de vez. Houve a ligação da história de Ezio e Altair, o protagonista do primeiro jogo. No entanto o conto aqui narrado foi bem desnecessário, com uma cidade desinteressante, um esquema de criação de bombas praticamente inútil, você pode passar quase o jogo inteiro sem utilizar um explosivo, a adição de um modo de tower defense pavoroso e um ritmo de dar sono. E foi lançado com menos de um ano de diferença do Brotherhood.

5- Assassin´s Creed 3

Finalmente tivemos um novo protagonista, o índio Connor Kenway, também conhecido como Ratonhnhaké:ton (saúde), um ambiente realmente novo, EUA, e teve a adição de batalhas navais. Infelizmente veio infestado de bugs, o protagonista menos cativante até então e foi mais um lançado no período de um ano.

6- Assassin´s Creed 4

Quase sem nenhuma inovação gráfica em relação ao 3, com uma história mais leve e intrigante e um protagonista com personalidade, o pirata  Edward Kenway. Em muitos sentidos é tudo que o 3 deveria ter sido, mas muitos reclamam do excesso de atividades extras e falta de foco. É um bom jogo, contudo poderia ser melhor.

dLi3m

Como podemos ver é uma série com altos e baixos, que a ganancia da produtora pode levar a mesma para um buraco sem fundo. Essa franquia não se resume apenas ao mundo dos jogos. A série é explorada na literatura, sendo o Brasil onde os livros vendem mais, quadrinhos, série online e logo chegará nas telonas. Creio que a Ubisoft pode dar uma folga nos games por pelo menos um período mais longo para realmente renovar as ideias, não? Que tal dois anos ou mais? Pelo menos na franquia principal, pois dar fim nos portáteis ou histórias paralelas não vai ser algo que acontecerá tão cedo. Você pode ver que nem citei “pérolas” como Altair´s Chronicles, Bloodlines, Discovery, Project Legacy, Lost Legacy, Liberation (esse é até bom)…  Ou seja, uma série que surgiu em 2007, já tem 16 jogos, só chegar na wiki para ver que é pra chorar mesmo. É Ubitsoft, até um assassino merece um descanso às vezes, deixa os cabras recolherem as lâminas escondidas em paz.

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