Sabe aqueles jogos que você espera um bocado deles, eles começam muito bem, mas depois o troço despiroca e vira uma porcaria? Pois é, vamos falar de algumas pérolas nesse departamento aqui. Se prepare que iremos jogar merda no ventilador.
Fahrenheit/Indigo Prophecy: O jogo tem uma abertura espetacular, onde você é um homem que cometeu um assassinato, inconscientemente, e tem de fugir da policia. Logo em seguida você também controla os policiais atrás do protagonista, algo nunca visto antes, tudo indica que esse será um jogo incrível. Entretanto em certo momento o jogo deixa de ter uma trama bem construída de mistério e passa a apelar para lutas estilo Matrix, uma casa que toma vida e começa a te atacar, aparece uma sociedade secreta de mendigos, um et tecnológico e um homem zumbi super poderoso. Uma coisa é suspensão de realidade, outra é perder o bom senso.
Brutal Legend: Apesar do visual e personagens cativantes, quando o modo de RTS (estratégia em tempo real) aparece, e se torna predominante, isso acaba de vez com a diversão. Principalmente porque Brutal Legend foi vendido como um hack´n´slash, mas para o completar a lambança o RTS não funfa muito bem. Pô um jogo que tem a participação do Ozzy e mesmo assim consegue falhar é muito decepcionantemente.
Modern Warfare 2: A traição de Shepard estraga a campanha single player. É algo sem sentido algum e é tão estúpido que só mostra a incompetência dos escritores de Call of Duty. Por que trocar um time altamente especializado por capangas genéricos e incompetentes? Porque o roteiro disse que sim, dane-se a lógica. E sim eu sei que quase ninguém liga para a história de COD mas eu ligo, azar o meu pelo visto.
Team Fortress 2: É um fps bem polido, divertido, com um visual distinto e com personalidade. Daí colocaram a habilidade de customizar os personagens com vários itens, que além de entrarem em conflito com a arte do jogo, muitos deles causam efeitos e partículas que poluem ainda mais o ambiente. Sem contar a pentelhação constante de jogadores atrás de itens raros. A jogabilidade é a mesma, mas por incrível que pareça ficou difícil curtir TF2 com a inundação de itens que o jogou sofreu.
Bionic Commando (o de 2009, não o original): Ok que remake não é lá essas coisas, mas tinha uma mecânica de balanço legal. Apesar de alguns defeitos no resto da jogabilidade, dava pra levar. O problema é quando a história decide colaborar e adiciona que o braço biônico do protagonista é a mulher dele. Sim a mulher dele. Ela se sacrificou para você poder balançar por aí. Ok, então.
Halo 4: Master Chief sempre foi um protagonista que finalizava missão devido sua competência ou sorte, por mais fodão que o cara fosse, ele não era nada divino. Não era. Pois no meio de Halo 4 a Librarian acorda um poder ancestral nos genes de Chief (ok…) e o torna no escolhido. O cara é o Neo agora.
Final Fantasy VIII: O pior FF, da linha principal, de todos os tempos começa até bem. Com um CG épico, uma missão inicial com tempo contado e com direito a perseguição, elementos que animam o bastante o jogador pelo o que esta por vir. Infelizmente o que esta por vir são personagens mal escritos (Zell e Selphie principalmente) ou mal utilizados (Quistis e Edea estou falando de vocês), uma história que não sabe quando parar, um péssimo sistema de magia, um romance sofrível, no nível de Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones… É, muita coisa detona esse jogo, mas resumindo, tudo começa a cagar de vez quando Rinoa entra na equipe. Aliás todos os problemas do jogo tem seu principal fator nessa guria, e olha que o protagonista não é nem um pouco simpático. As únicas coisas redentoras desse game são a trilha fantástica, o mini game Triple Triad e Quistis, a pobre Quistis que mal aparece (tudo bem que ela é membro da sua equipe, mas sua participação na história é quase zero).
Sonic Adventure, Sonic Adventure 2, Shadow the Hedgehog, Sonic 2006 e Sonic Unleashed: Errr, onde começar? Sonic Adventure inaugurou bem o Dreamcast, para a época, não é mesmo? Esse game não envelheceu bem, todavia teve seus méritos. E os jogos depois desse? Apesar de sérios problemas com a câmera em todos eles e a jogabilidade questionável em alguns, o problema de todos, inclusive o Adventure original, é bem simples. O que todos esses games tem em comum que os bons jogos de Sonic não tem? A presença de humanos. O único humano aceitável no mundo de Sonic é o Dr. Ivo Robotnik/Eggman, simplesmente para aumentar a diferença entre o protagonista e seu antagonista. Desde que se decidiu misturar Sonic com o “mundo real” a história, além de se levar a sério demais, foi para escambau (e olha que não é preciso uma história genial em Sonic, putz, para ser sincero não é preciso história alguma), ficou sofrível acompanhar a série. Hoje em dia eles tomaram a sábia decisão de ignorar essa linha de “Sonic realista” (até escrever isso é risível), que só gerou “maravilhas” como zoofilia entre Sonic e uma princesa humana e um Shadow gangsta com armas.
Tema o mundo em que a Sega acha que isso é uma boa ideia