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Crítica: Pet Shop Boys – Eletric (2013)

by on novembro 15, 2013
 

30 anos de carreira e eles não cansam de surpreender e de se superar. O último disco, Elysium, havia sido uma marmota, sem graça e sem energia, mais parecia uma elegia da banda. Mas nada tema meu caro leitor, Electric, o novo e décimo segundo álbum, traz de volta eletricidade (perdão, não resisti a infamidade) aos sons do Pet Shop Boys, que para quem desconhece é uma dupla de música pop britânica. Esse disco é uma ode a música pop, sendo mega agitado e dançante. No produtor Stuart Price, a dupla encontrou o aliado supremo, ele adiciona a cultura club as músicas, algo que se mistura totalmente com o duo, e da origem a uma produção única e abrasiva. Essa mistura conjura um éden de obras dançáveis, entre o intelecto e a emotividade. São nove canções gigantescas que deleitam sintetizadores gananciosos, num retorno ao hedonismo nova-iorquino dos anos 80. É, no fundo, um atestado da vitalidade dos Pet Shop Boys, é um redescobrimento da juventude na sobrevivência adulta. É como ver o mundo a cores pela primeira vez.

Nota: 5/5

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