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Filmes de super-heróis 2013 – Parte 3

by on outubro 9, 2013
 

Sem sombra de dúvida Wolverine Imortal supera o seu antecessor, X-men Origins: Wolverine, não que isso seja vantagem, pois o primeiro divide espaço com Mulher Gato e Elektra entre os piores filmes de super-heróis já feitos. Então o filme tem como obrigação buscar um pouco de redenção ao mutante mais explorado da Marvel.

Wolverine Imortal até traz boas ideias, como o comportamento atormentado de Logan (Hugh Jackman) após a morte de Jean Grey (Famke Janssen) em X3, e o fato da trama se passar no Japão, aonde o mutante vai ao encontro de mais uma figura do seu passado. Essa fase do personagem nas HQs surge figuras importantes como Mariko e Samurai de Prata, além de garantir lutas contra ninjas e máfia japonesa. Entretanto não espere encontrar similaridades com a obra de Chris Claremonte e Frank Miler.

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Ao não buscar base nas hqs, perderam uma grande oportunidade de introduzir conceitos  interessantes dessa fase do personagem no Japão. Sempre lembrada como a busca por controle e disciplina, no qual Wolverine incorpora elementos do estilo de vida dos samurais, acalmando um pouco de seu lado animal e violento. Todo o lado de amadurecimento e crescimento do herói foi substituído por algo bem menos marcante que é o processo de superação da perda de sua amada.

O romance de Logan com Mariko (Tao Okanoto – Olívia Palito japonesa) é até bem desenvolvido e crível, mostrando todas as etapas de envolvimento dos dois, mas a todo o momento remete a figura de Jean Grey, ficando maçante. Deviam ter utilizado somente inicialmente e amenizado sua importancia no decorrer da trama.

Uma escolha acertada em Wolverine Imoral e o fato de não conter uma tonelada de mutantes idiotas e dispensáveis como em vários filmes que envolvem mutantes. Mas em compensação os vilões são a parte mais fraca da obra. Víbora (Svetkana Khodchenkova) a única mutante além de Logan, sua participação tem a tarefa de conduzir as ações contra o protagonista, mas somente no final que surge a “surpresa” e o verdadeiro vilão aparece, o Samurai de Prata (Hal Yamanouchi). A sua presença serve somente para acabar de vez por todas com qualquer fio de esperança, despejando todos os seus planos e explicações de modo mais caricato e didático para o público possível.

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Finalizando, o filme até tem um bom ritmo, equilibrando ação e uma história passável. Porém na parte final, acontece uma sucessão de escolhas estúpidas, recheadas de cenas de efeito e clichês, que derrubam bastante, deixando uma má impressão. A grande questão é que o projeto tinha um potencial maior, e mesmo antes do péssimo final, entregava um filme de ação pouco inspirado, ficando aquém das expectativas dos fãs. Único ponto que anima é a cena pós-crédito, que já faz uma breve ligação ao X-men Dias de um Futuro Esquecido, próxima sequência dos mutantes no cinema.

Depois de X-men 2 é melhor ficar com o mutante canadense em sua excelente participação em X-men First Class.

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